Gostaria de saber por que os guias demoram a riscar o ponto ou a falar sua falange? – Grato pela pergunta, Peterson.
O desenvolvimento mediúnico é um processo, basicamente, dividido em três etapas: irradiação, incorporação e firmeza (isso, claro, conforme entendo).
A irradiação é o primeiro passo em que o espírito enlaça o médium com sua energia. Costuma levar alguns meses até que, efetivamente, a entidade consiga ter uma conexão mais profunda com o médium. Esta é a fase em que o médium sente algum torpor em seu corpo, perde o equilíbrio e fica apenas balançando em seu desenvolvimento.
Quando houver uma afinidade mais profunda entre a energia da entidade e a do médium, chega-se no segundo passo: a incorporação de fato, o que leva mais alguns meses. Neste processo, a energia que flui dos chakras da entidade e do médium se encontram, se entrelaçam e isto é o que chamamos de incorporação. Conforme avança o desenvolvimento deste estágio, o médium incorporado conseguirá falar, riscar o ponto, etc.
Por fim, o último estágio, é a firmeza. Nessa etapa, o médium deve permanecer incorporado o maior tempo possível, quietinho no seu canto, só ele e o guia, para que aprenda não só a incorporar bem, mas a manter o transe pelo maior tempo possível.
Em resumo, é assim que entendemos o desenvolvimento. Processo que, aqui, costuma levar de dois a três anos para se completar. Então, se a entidade ainda não riscou o ponto, não deu o nome, não consegue falar, isso significa apenas que o desenvolvimento ainda não chegou nessa etapa, mas certamente chegará um dia.
Leonardo Montes
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