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A ânsia por falar com
as entidades é algo que todos devemos combater, pois todos a possuímos em algum
grau. Contudo, algumas pessoas parecem sofrem patologicamente deste tipo de
ansiedade, pois sempre retêm a atenção das entidades em assuntos repetitivos e
cujas orientações já foram dadas, embora, nem sempre tenham sido seguidas...
As entidades, quase
sempre, possuem uma paciência quase infinita, explicando uma, duas, dez vezes a
mesma coisa. Contudo, não devemos abusar desta paciência, exercitando, em nós,
a moderação.
Há pessoas que, se
deixar, tomam conta da entidade... Reduzem a gira apenas ao seu caso pessoal.
Não pensam que a casa pode estar cheia, que o médium esteja cansado, que outras
pessoas precisam igualmente de atendimento: apenas elas importam, apenas a dor
que sentem merece atenção dos guias...
Falam de maneira
frenética, abordando os mais variados assuntos de uma única vez. Por vezes,
estão tão ansiosas que nem conseguem ouvir direito o que a entidade responde, colocando
um assunto atrás do outro...
É por isto, inclusive,
que em nossa casa os atendimentos duram até dez minutos e, em casos mais
graves, no máximo, vinte minutos... Este tempo é mais do que suficiente para
que a entidade oriente sobre o que for necessário...
Portanto, embora as
entidades acolham a todos, devemos fazer a nossa parte. Agir verborragicamente
é compreensível entre pessoas novatas e que se encantam com as entidades, não,
porém, entre os que já possuem conhecimentos suficientes para discernir e separar as
coisas.
Logo, antes de despejar
uma enxurrada de reclamações na entidade, escolha um assunto e converse apenas
sobre este assunto. O guia certamente te ouvirá e te aconselhará. Então, antes
de passar para o próximo, cumpra primeiro as recomendações da entidade:
tape o primeiro buraco antes de querer tapar o segundo...
Eis a receita para um
bom atendimento na Umbanda!
Leonardo Montes
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