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O carnaval é uma festa
bastante antiga cujas origens, possivelmente, remontam à antiguidade. Contudo,
neste texto, não aprofundarei a sua história. Focarei sobre o que se realiza no
Brasil: a festa.
Há algum problema em o
umbandista “pular o carnaval”, isto é, divertir-se? A resposta é: não!
Contudo, é preciso
alguns cuidados.
Primeiro de tudo é
preciso lembrar que a Umbanda é uma religião que nada proíbe, mas convida a
moderação de tudo. Toda pessoa que, verdadeiramente, quiser se tornar um bom
instrumento da espiritualidade precisa ter controle sobre suas próprias
vontades, a fim de não se perder no mar de exageros que o carnaval oferece.
Ao lado de pessoas que
se divertem de forma responsável, existe todo um oceano de pessoas que
extravasam suas alegrias e frustrações em excessos de toda ordem e, com isso,
geram e atraem vibrações pesadíssimas para si mesmas.
Assim, a recomendação
para os que desejam se divertir é a de que não se esqueçam dos compromissos espirituais assumidos, pois os deslizes de algumas horas podem trazer prejuízos
que serão sentidos por semanas...
Em suma: divirta-se,
mas com moderação. Se o local em que você estiver começar a ficar pesado, com
pessoas exagerando, seja no que for, o melhor é se afastar e procurar um outro local.
Não é preciso se
afastar da alegria, mas evitar ambientes e pessoas excessivamente carregadas...
Voltando para casa, se
sentir que ficou com algum carrego, basta firmar nas orações, fazer um bom
banho de descarrego e dormir para recuperar as forças.
Aos que trabalharão no
carnaval e que talvez não consigam se afastar de ambientes ou pessoas
conturbadas, vale a pena sempre redobrar os cuidados com a oração antes de sair
de casa, pedir para uma entidade de confiança cruzar uma guia de proteção e
usá-la no trabalho ou no bolso, caso não seja possível utilizá-la no pescoço e,
ao chegar em casa, se sentir o corpo pesado, cansaço excessivo, faça um banho
de descarrego e fortalecimento, durma o máximo possível e no outro dia estará
bem novamente.
Nota: O médium que se
entrega aos excessos (bebidas, drogas, promiscuidade, etc.) e imagina que
estará amparado por seus guias, sofrerá uma terrível decepção. As entidades não
se coadunam com bagunça e com a loucura generalizada, não aprovam
comportamentos destrutivos e levianos. Assim, os que perdem o controle sobre si
mesmos em festas como o carnaval, não raro, acabam como joguetes nas mãos de
obsessores.
E daí vem o
sofrimento...
Leonardo Montes
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