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Com o correr dos anos,
cheguei a uma conclusão: quem não faz força para entrar, não faz força para
ficar. Isto é, as pessoas que muito facilmente entram para um terreiro,
geralmente, desistem muito facilmente também.
É por esta razão que,
em conversa com os guias, chegamos ao seguinte termo em nossa casa: para poder
entrar para o desenvolvimento mediúnico (critério essencial, não importando
quantos anos de mediunidade tenha o sujeito), no mínimo, é preciso frequentar
durante um ano, faltando o mínimo possível.
Essa frequência é um
período de teste, onde o consulente deve avaliar se realmente se identifica com
a casa (costumes e regras) e se realmente está disposto a seguir por este
caminho.
Inserir muito
facilmente as pessoas numa corrente é um risco que, em todo caso, me parece
desnecessário e que, pelo menos em minha experiência pessoal, provou-se
improdutivo e decepcionante a longo prazo...
Muitas pessoas já vieram
nos procurar dizendo amar a casa com todo seu coração, contudo, não provaram
isso com sua conduta ao longo do tempo. Afinal: se a pessoa não consegue
frequentar um ano o terreiro que diz amar, imagina com que assiduidade
comparecerá aos trabalhos...
Assim, penso que todos
os terreiros deveriam enrijecer os critérios para aceitação de novos membros...
Deixar o consulente na assistência, pelo menos, alguns bons meses para que ele
avalie a casa e seja avaliado por ela.
Desta forma, evitamos
muitos aborrecimentos de ambas as partes.
Leonardo Montes
Muito bem explanado o texto, infelizmente a frequência deste ato é constante....em nossa casa hj se frequenta a assistência põe no mínimo 2 anos...a não ser que a necessidade do assistido seja detectada pelos guias, e aí sim o mesmo é inserido na corrente com menos tempo
ResponderExcluirLegal, isso aí.
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