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Uma das primeiras
lições que se deve aprender na Umbanda, é: o médium é o médium, o guia é o guia.
Sim, parece óbvio, mas
nem sempre é!
As pessoas se afeiçoam
as entidades e, sem perceberem, acabam transferindo este sentimento para o
médium.
Ex.:
Um consulente adora
tomar passes com o preto-velho que trabalha com um determinado médium. Entre
todas as entidades do terreiro, esta foi a que mais lhe acolheu, orientou,
gerando um vínculo entre ambos.
O consulente, feliz por
tudo que recebe da entidade, acaba por se aproximar do médium, conversa com ele
dentro do terreiro, trocam whatsapp, adicionam-se no facebook e vai tudo muito
bem.
Contudo, em algum
momento, este consulente começa a perceber, seja na fala, nas ideias ou mesmo
no comportamento deste médium, pensamentos ou atitudes que destoam muito do que
a entidade que por ele se manifesta sempre ensina.
Vem a decepção, a
frustração e a dor!
Assim, aconselho: por
mais que você goste dos guias de um determinado médium, entenda que entre ele e
a entidade existe a mesma distância que entre você e ela.
O fato de um médium ser
o aparelho de uma entidade não lhe garantirá uma auréola de luz e, assim como
você tem dificuldade em pôr em prática as orientações que recebe, o médium
também as tem.
Para ele, inclusive, é
mais difícil, por que o consulente quase sempre tem que lidar apenas consigo,
já o médium, além de lidar com ele mesmo, enfrenta os desafios naturais de que
alguém que, mesmo sendo imperfeito, é chamado a ser instrumento do bem na Terra
e, com isso, dar testemunho da sua fé pelo trabalho que realiza!
Os médiuns, em sua
grande maioria, são espíritos com pesadas dívidas com o passado, por isso, não devemos
colocá-los num patamar de elevação espiritual que, por enquanto, pertence
apenas aos seus guias.
Leonardo Montes
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