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Eventualmente, alguém
me diz: todo mundo que vai no terreiro escuta que é médium, que precisa
desenvolver, etc. Mas, será mesmo?
É preciso separar bem
as coisas.
De fato, existem
pessoas que tem o péssimo hábito de carimbar a mediunidade alheia. Alguém lhe
diz que tem estado com dor de cabeça, ela logo dispara: é mediunidade!
Não tem dormido bem?
Mediunidade!
Problemas familiares?
Mediunidade!
Enfim, realmente,
existem pessoas que se sentem muito à vontade para diagnosticar a mediunidade
alheia com extremada facilidade (sem contar os que acham que basta “bater o
olho” para saber quem é médium e quem não é).
Contudo, as pessoas que
trabalham seriamente sabem que é impossível saber se alguém é médium ou não
apenas por si mesmo, que é necessário que as entidades apontem a mediunidade em
alguém...
Entretanto, reflitamos:
se uma pessoa tem o compromisso da mediunidade, não seria natural que a
espiritualidade a encaminhasse para um local onde ela pudesse desenvolver essa
mediunidade?
Ou seria mais
interessante levá-la a um posto de gasolina, a um restaurante, uma pizzaria?
Ora, é claro que as
pessoas com mediunidade vão bater na porta dos terreiros ou demais instituições
que trabalham com a mediunidade, onde mais poderiam bater?
Não entendo o espanto
dessas pessoas...
Seria como o médico se
espantar com o número de pessoas doentes que lhe procuram... Quem mais procurariam?
O advogado? O açougueiro?
É natural, portanto,
que os médiuns cheguem em grande volume aos terreiros, pois ali poderão
encontrar amparo e direcionamento, conforme seus próprios interesses e
esforços.
Leonardo Montes
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