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Entre tantas definições
de humildade, gosto de uma que diz: “consciência das próprias limitações”. Assim,
humildade não é, por exemplo, se esquivar de elogios justos, mas se esquivar de
elogios injustos, mesmo quando nasçam do desejo sincero de nos agradar.
Lembro-me bem do médium
Celso de Almeida (psicógrafo) e que repetia sempre em suas entrevistas o
conselho dado por Chico Xavier no início de sua vida mediúnica:
- Quando te chamarem de
impostor, você saberá que não é; mas, quando te chamarem de Santo, você também
saberá que não é.
Humildade é isto:
consciência das próprias limitações!
Uma vez o Velho me
disse:
- Tiro o chapéu para
médiuns cujos guias fazem um lindo trabalho de cura e eles permanecem calados,
mas não tiro o chapéu para aqueles que mal conseguem uma cura e já querem falar
ao microfone...
Tenho aprendido com os
guias que um médium humilde, com pouca mediunidade, é capaz de fazer um grande
trabalho. Contudo, um médium prepotente, mesmo com uma mediunidade incrível,
produzirá sempre muito pouco.
O médium humilde sabe
que é imperfeito e tenta se melhorar. Não se esconde atrás de seus guias, não coloca
palavras na boca da entidade e não quer ser visto maior do que de fato é.
Fica feliz quando vê os
frutos de seu trabalho, contudo, antes de se sentir um “iluminado”, pensa que,
na verdade, é o grande beneficiado pela oportunidade de ser médium, aprender e
servir, sabendo que, muitas vezes, os problemas do consulente são iguais aos seus
e que os conselhos que seus guias dão servem tanto para o consulente, quanto
para ele próprio.
O médium humilde não
quer ser maior do que os outros: quer ser maior do que a si mesmo. Não luta
contra o colega de terreiro que atrai a disputa da consulência, mas luta por ser
ele mesmo um melhor instrumento da espiritualidade.
Muitos médiuns novatos
me pedem um conselho e sempre repito o que aprendi com os guias: humildade.
Seja humilde e você irá
longe!
Leonardo Montes
Leonardo Montes