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Pode parecer incrível,
mas é verdade: existem pessoas invejosas dentro do terreiro! Não importa quão
pequeno e simples seja uma casa ou quão difícil seja a vida do dirigente ou dos
médiuns que fazem parte da mesma, sempre aparecerá algum invejoso desejando
ardentemente aquilo que nunca fez por merecer.
Há uma definição
simples sobre inveja que gosto muito: “desgosto provocado pela felicidade ou
prosperidade alheia”.
Para ilustrar este
processo, contarei uma experiência pessoal.
Cheguei ao terreiro de
Umbanda sem nada saber, mas com desejo de tudo aprender. Desejo real, profundo,
verdadeiro. As entidades sabiam disso e, por esta razão, abriram-me as portas,
ofertando-me a possibilidade de livre acesso.
Com o tempo, porém,
notei que a minha alegria não era compartilhada por todos.
De certa maneira, algumas
pessoas da corrente olhavam-me torto e eu quase podia ler seus pensamentos: quem
é esse cara que chegou agora e já tem essa liberdade toda?
Os guias-chefes da
casa, contudo, faziam questão de me chamar para conversar ou para explicar uma
situação, o que aborrecia estas pessoas, especialmente, aquelas acostumadas a
“grudar na barra da saia das entidades” e despender grande tempo em
lamentações...
Os guias, contudo, sempre
contornavam e achavam uma brecha para me ensinar uma coisa aqui e outra ali e
assim fui aprendendo.
Certo dia uma pessoa me
perguntou se eu “levava muita bronca das entidades”, respondi-lhe que nunca
havia levado bronca alguma... Ela me olhou com desdenho e disse:
- Esqueci que você é o
queridinho delas.
De imediato, respondi
que não era queridinho, apenas me esforçava por aprender o que elas queriam me
ensinar e não precisava que elas me apontassem defeitos, já que eu os
conhecia muito bem...
Assim, embora eu nada
tivesse que pudesse despertar a inveja alheia, essas pessoas não aceitavam bem
que alguém “estranho”, recém-chegado ao terreiro, dispusesse de tanto tempo
para conversar com as entidades que elas tanto apreciavam...
Por esta razão, caso
você seja vítima de um invejoso, aconselho: ignore. Se você perceber que está
sendo vítima de inveja no terreiro, ore por esta pessoa. Certamente é alguém
perturbado e um elo fraco da corrente por onde um ataque espiritual poderia
passar, prejudicando não apenas você, como toda a casa.
O terreiro é um grande
laboratório onde Deus nos chama ao aprendizado junto a outras pessoas,
muitas das quais, com razão justa ou não, podem vir a nutrir inveja por nossa
posição, pelos guias que recebemos ou mesmo por fatores imaginários que existem
apenas em suas cabeças perturbadas.
Seja como for, não é
preciso temer: inveja pega apenas em quem se sintoniza com ela!
Então, ignore!
Enquanto o invejo é
consumido por uma chama ardente, você segue fazendo a sua parte, trabalhando,
como deve ser.
Leonardo Montes
Mas nem todas pessoas a gente gosta, tem pessoas que são insuportável, eu não tenho inveja não , eu quero está pessoa longe de mim.
ResponderExcluirNão é porque faz parte da casa, que eu tenho que viver com ela do portão pra fora do terreiro eu não conheço nem quero amizade dela nem conheço quero distância acho que é o melhor
ResponderExcluirSei que a umbanda é paz e amor mais nem todos e todas pessoas eu tenho que gostar , acho que você pode me ajudar porque penso em sair ,da casa porque é difícil está do lado de quem não tenho afinidade .
ResponderExcluirEm todo lugar vamos encontrar pessoas de convivência difícil. Eu acho que situações assim são ótimas para treinarmos nossa tolerância e compreensão.
ExcluirSe você não gosta de alguém, basta não ficar perto, basta não puxar conversa. Agora, se de tudo for insuportável, então, o melhor é sair mesmo do terreiro, embora, repito, em todo lugar você encontrará pessoas de convivência difícil.
Sabe eu tô vendo de uns dias pra cá que certa situação também é para o nosso aprendizado também e isso é divino aprender a suportar muitas coisas até mesmo a inveja se veio aqui de novo pra terra e isso nos incomoda é porque ainda não aprendemos essa lição mais uma vez.Por isso digo também podemos ser essas mesmas pessoas insuportáveis aos olhos dos outros então não julgamos ninguém.
ResponderExcluirSe não somos, ou já fomos ou seremos.
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