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Muitas pessoas sentem
dúvidas em relação ao banho de ervas: joga-se na cabeça ou não?
Essa preocupação tem a
sua razão de ser uma vez que no topo da cabeça se encontra o Chakra Coronário (Sahashara),
responsável por estabelecer a ligação com o espiritual e, no transe mediúnico,
é de onde parte o fio que liga a mente do médium à mente do guia espiritual.
Assim, se é preciso
tomar cuidado com o fluxo energético dos demais chakras, certamente, deve-se
tomar muito mais cuidado com este, que é o mais importante nos processos
mediúnicos.
Se este chakra estiver
fraco (isto é, com baixa vibração), o transe mediúnico será fraco, inconstante,
dificultando a precisão das consultas que sofrerão com a baixa energia.
Logo, a preocupação com
os banhos na cabeça tem a sua razão de ser, embora, normalmente, não se vê esta
mesma preocupação ao usar shampoo, cremes, condicionadores, chapinha, tintura,
etc...
Ervas
A maioria das pessoas
procura por uma receita: a melhor erva para isso, a melhor erva para aquilo,
etc. Contudo, na prática, não é assim que funciona: uma erva pode ser boa para
uma pessoa e ser praticamente inócua para outra, pois para que funcione é
essencial que a energia da erva “case” com a energia da pessoa, por isso, as
receitas não são apenas pouco eficientes, como podem mesmo ser perigosas.
Já conversei com muitas
pessoas que reclamavam de efeitos não desejados após um banho com ervas.
Imaginavam que teriam algum benefício, mas acabaram sofrendo alguma reação
negativa, seja a nível cutâneo ou espiritual.
Por esta razão, o mais
adequado é esperar que as entidades nos indiquem, pois elas conhecem a nossa
energia e sabem o que é melhor para nós ou estudar profundamente sobre as ervas
e fazer testes em si mesmo...
Seja como for, é
preciso compreender que as ervas não são nossas “amiguinhas”. Quando você tira
as folhas de uma árvore, esta árvore não se alegra com isso, pelo contrário,
interpreta como um ataque, ativando suas defesas e se prepara contra o
“inimigo”.
É por esta razão que as
entidades nos pedem sempre para colhermos as folhas em oração, em
agradecimento, para que nossa energia seja captada pela planta (que, sim, é
capaz disso) e não veja nossa colheita como uma ameaça à sua existência...
Energia cega
Se as ervas não são
nossas “amiguinhas”, certamente a energia que delas se desprende, também não é.
Para facilitar este entendimento, imagine o fogo: a energia do fogo é muito
poderosa, mas ela é apenas uma energia, não tem senso moral, se você não a utilizar
com cuidado, ela vai te machucar... Com as ervas, é a mesma coisa!
Quando você faz um
banho ou uma defumação, você está retirando da erva, pelo sumo (no banho) ou
pela fumaça (na defumação), a energia vital que ela possui... Essa energia será
liberada na água ou no ar de forma bruta ou cega, como costumam dizer os
guias...
Aí entra a importância
de conhecer a erva, sua energia, seus efeitos e, com isso, saber manipulá-la, o
que certamente não se faz sozinho e é por isso que, tanto nos banhos, quanto
nas defumações, sempre se reza, pedindo apoio das entidades que nos ajudem a
administrar a força que estamos manipulando...
Na cabeça ou do pescoço
para baixo?
Agora que fizemos esta
breve introdução, podemos retornar ao início do texto. O problema das receitas
é que não se pode prescrever banhos universais, justamente, por
que a energia liberada pela erva (embora seja a mesma em todo caso), reagirá de
forma diferente de pessoa para pessoa.
Uma entidade pode
recomendar, para um consulente, o banho do pescoço para baixo e, em seguida,
recomendar o mesmo banho, para outro consulente, da cabeça aos pés. Qual a
diferença?
A energia da pessoa!
Quando o consulente
está muito carregado, instável emocionalmente, perturbado espiritualmente ou
coisas semelhantes, as entidades tendem a recomendar um banho do pescoço
para baixo, justamente, para não o enfraquecer subitamente, já que se encontra instável...
Contudo, se o
consulente estiver com um bom padrão vibratório, a entidade pode recomendar o
banho da cabeça aos pés, promovendo, por exemplo, um descarrego completo que,
neste caso, fará melhor efeito do que se fosse tomado apenas do pescoço para
baixo.
Portanto, o problema
não é a erva x ou z, mas o que tal erva irá causar em uma pessoa com a energia
a ou b. Percebem?
Assim, o problema não
é, exatamente, saber se pode ou não pode usar tal erva na cabeça. É, antes, o
de entender a energia que se quer manipular com tal erva, o resultado que se
deseja obter e, acima de tudo, a energia da pessoa no momento do banho.
É por esta razão que
não costumo indicar banhos e defumações para alguém. Recomendo sempre que se
consulte uma entidade através de um médium de confiança ou que se faça estudos
e aplique em si testes para ver qual erva reagirá melhor com a sua própria
energia.
Fuja de receitas...
Leonardo Montes
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