Todo ano, em finados, realizamos um trabalho das almas, com limpeza, descarrego e ida ao cemitĂ©rio para oração no cruzeiro, visitação aos tĂșmulos de familiares e de desconhecidos.
Vamos de branco, atraindo olhares curiosos e outros nem tanto...
Em cada tĂșmulo, deixamos uma flor (recomendação de um exu) e tambĂ©m uma prece.
Neste trabalho, uma amiga médium me narrou o seguinte:
Ela havia pego algumas flores comigo e caminhava para um determinado setor do cemitĂ©rio. No caminho, viu uma senhora parada em frente a um tĂșmulo simples e teve a intuição de lhe entregar uma flor.
Ao se aproximar estendendo a flor, a senhora disse:
- Eu ia pedir uma flor para o meu filho.
A médium então respondeu:
- Essa Ă© para a senhora e essa – entregando outra – Ă© para seu filho.
A senhora sorriu e disse comovida:
- Eu nĂŁo tinha nada para dar pra ele... Mataram o meu filho...
Como se vĂȘ, uma simples ida ao cemitĂ©rio, num dia que mexe tanto com as nossas emoçÔes, encerra preciosas liçÔes de simplicidade e caridade acima de tudo.
Certamente, a médium foi guiada até a senhora, a fim de auxiliå-la a enfeitar a sepultura simples do filho com uma flor e muito amor.
Viva as almas!
Leonardo Montes
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