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Talvez você já tenha
visto no terreiro um caboclo mancando ou um preto-velho cego de um olho e se
perguntado: Por que continuam mancando ou cegos?
Antes de tudo, temos
que entender que nossos guias são mais evoluídos que nós, porém, ainda têm
muito a evoluir espiritualmente. Não saíram da faixa da humanidade terrestre,
apesar de já terem dados largos passos na senda evolutiva.
Em seguida, é preciso
recordar que antes de ter sido escravo, por exemplo, esse espírito já habitou
outros corpos, nasceu em outras culturas, teve outras experiências e alguns
podem, inclusive, ter reencarnado após a escravidão em algum lugar do planeta.
Quando se manifesta, por
exemplo, o Pai João de Angola, ele leva seu pensamento ao tempo em que esteve
encarnado na Terra como um escravo. Seu corpo espiritual passa, então, a
assumir a forma que tinha naquele período.
Isto quer dizer que, se
naquele tempo ele mancava, passará a mancar quando manifestado em seu médium.
Se enxergava apenas de um olho, passará a se manifestar com o outro fechado e é
isso que explica a razão dessas entidades manifestarem-se trazendo “sequelas”.
Como espíritos, eles já
não são mais cegos ou mancos. O que acontece é que, voltando o pensamento a uma
determinada época, eles assumem, espiritualmente, a forma que tinham naquele
período.
Allan Kardec em seu
livro: A Gênese, já havia solucionado esse mistério que intriga, inclusive,
muitos espíritas. Vejamos o que ele diz no capítulo XV:
“É assim, por exemplo, que um Espírito se faz
visível a um encarnado que possua a vista psíquica, sob as aparências que tinha
quando vivo na época em que o segundo o conheceu, embora haja ele tido, depois
dessa época, muitas encarnações.
Apresenta-se com o
vestuário, os sinais exteriores —
enfermidades, cicatrizes, membros amputados etc. — que tinha então. Um
decapitado se apresentará sem a cabeça. Não quer isso dizer que haja conservado
essas aparências, certo que não, porquanto, como Espírito, ele não é coxo, nem
maneta, nem zarolho, nem decapitado; o que se dá é que, retrocedendo o seu
pensamento à época em que tinha tais defeitos, seu perispírito lhes toma
instantaneamente as aparências, que deixam de existir logo que o mesmo
pensamento cessa de agir naquele sentido.
Se, pois, de uma vez
ele foi negro e branco de outra, apresentar-se-á como branco ou negro, conforme
a encarnação a que se refira a sua evocação e à que se transporte o seu
pensamento”.
É por isso que, as
vezes, algumas entidades mancam.
Leonardo Montes
Leonardo Montes
Irmão, excelente trabalho com o blog!
ResponderExcluirGrato. Nos ajude, compartilhando!
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