![]() |
Imagem do google |
É muito comum que o médium em
desenvolvimento se apegue a uma ou outra entidade, geralmente, manifestante
através de um médium mais experiente que, quase sempre, é o responsável por
acolher e direcionar o recém-chegado.
É igualmente comum que o
iniciante desenvolvendo tal afinidade procure sempre se consultar com as mesmas
entidades por quem nutre afeto, afinal, foram elas que o receberam e
direcionaram em sua caminhada.
Não há nada de errado nisso e
todos devem se sentir sempre absolutamente à vontade para fazê-lo.
Contudo, mesmo após o
desenvolvimento mediúnico, quando o médium se encontra apto para atender os
consulentes, é comum que ainda assim busque as mesmas entidades para se
consultar no que se refere as suas próprias questões íntimas e, novamente, não
há nada de errado nisso!
Contudo, ofereço uma nova
proposta: converse mentalmente com seus guias, receba as orientações que
necessita através de você mesmo.
Sim, isto é possível!
Reflita comigo: se o médium
consegue dar passividade para que um guia oriente um completo desconhecido, por
que não poderia receber orientações para si mesmo?
A menor distância entre a
mente do guia e a mente do médium é sempre durante o transe mediúnico, quando
estarão entrelaçadas fluidicamente. Se o médium consegue passividade para
receber o pensamento da entidade e transmiti-lo a outro, igualmente consegue recebê-lo
no que se refere a si mesmo!
É certo, contudo, que este
processo não se estabelece de uma hora para outra, mas pode ser construído com
o tempo. O fenômeno mediúnico, essencialmente, é o “calar-se” para que “outro
fale”, isto é, um processo que exige acentuada educação mental, coisa que,
normalmente, sentimos muita dificuldade em realizar, uma vez que passamos boa
parte de nossas vidas sem nos preocuparmos com isso.
A bem da verdade, a maioria
das pessoas age como se seus pensamentos fosse uma entidade viva, habitando sua
cabeça contra sua vontade e, quase sempre, agindo contra seus interesses...
Contudo, isto não poderia ser mais falso: os pensamentos são produtos da nossa
própria mente que, indisciplinada, acostumou-se a produzi-los de maneira
acentuada e acelerada, desordenadamente, apenas isso!
O próprio desenvolvimento
mediúnico imporá ao médium a necessidade de disciplina mental.
Assim, posso assegurar que, se
o médium conseguir relativo domínio sobre os próprios pensamentos (não é
necessário controle absoluto), ele terá condições de receber com muita clareza
as indicações que seus guias terão para sua própria vida, sem necessitar do
concurso de outra entidade através de outro médium para isso.
E digo mais: não apenas
conseguirá “ouvir” e “distinguir” com clareza a “voz” da entidade e seus conselhos
mentalmente, como conseguirá também falar, dialogar, conversar com os seus
próprios guias durante o transe!
Percebi essa possibilidade bem
cedo em minha caminhada mediúnica, porém, igualmente tive inúmeras
dificuldades, especialmente, pelo pensamento acelerado. Gradativamente,
contudo, fui aprendendo a “me calar” e a “ouvir” a entidade durante o transe.
Isso acontecia, especialmente,
quando se encerrava alguma consulta e a entidade queria acentuar, para mim,
aspectos da questão tratada, muitas vezes, fazendo paralelos com aspectos da
minha própria vida, como uma orientação aproveitando a situação.
Atualmente, porém, consigo ouvir
os meus guias com relativa facilidade, não apenas nos intervalos entre as
consultas, mas até mesmo durante as consultas. Por vezes, percebo a entidade
conversando com o consulente e, ao mesmo tempo, comigo. Num relance, percebo
três vias de conversas que se entrelaçam ao mesmo tempo: Da entidade para com o
consulente, da entidade para comigo, e entre mim e ela.
É certo, contudo, que
normalmente, durante as consultas, procuro sempre permanecer mentalmente em
silêncio e a entidade igualmente foca no atendimento a ser feito, assim, é
preciso dizer que, embora possa ocorrer, essas conversas simultâneas não são
frequentes, até por que, quase sempre, não são necessárias: tanto eu posso
esperar o momento certo para perguntar, quanto ela o de aconselhar.
Esta possibilidade (a de
conversar mentalmente com os guias) não é algo extraordinário ou que exija
grande esforço do médium: todos têm as mesmas aptidões para isso, variando
apenas o quanto cada um consegue ter controle sobre si mesmo. Contudo, não vou, propriamente, ensinar um método para isso, pois cada pessoa encontrará seus próprios caminhos, embora sugira a meditação (nem que seja a de um minuto), como uma boa via por onde começar.
Entretanto, eu recomendo essa
medida apenas para médiuns já desenvolvidos, pois durante o desenvolvimento o
médium passará por “stress” suficiente ao se esforçar em ouvir os “comandos”
dos guias, não sendo o momento mais adequado para exigir este acentuado
controle mental.
Aos médiuns já desenvolvidos e
que recebem seus guias para consultas, digo: se eu consigo isso, você também
consegue, pois sou um médium comum como você, não tenho mediunidade
excepcional, não sou inconsciente e, há mais de ano, não me consulto com outras
entidades que não sejam meus próprios guias!
Leonardo Montes
Perfeito 👏👏👏 ótimo esclarecimentos 🙌🙌🙌
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluir