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A expressão “espírito de luz”
faz referência a uma entidade cuja evolução é tão grande que se apresenta
sempre iluminada, como se todo seu corpo espiritual se transformasse numa
lâmpada.
Essa lâmpada é o amor.
Portanto, quanto mais o espírito avança na senda do progresso, mais consegue
amar e, por isso, maiores são suas vibrações de amor por toda a humanidade, a
ponto de sua frequência vibratória se tornar tão intensa que se irradia em
forma de luz.
Os espíritos que estão
iniciando este aprendizado conseguem se iluminar apenas eventualmente, quando
em momentos de oração ou de forte comoção, quando elevam seus pensamentos e
suas vibrações a um alto padrão, fazendo com que seus corações ou suas mentes
irradiem luz (existem muitos relatos de médiuns videntes sobre isso).
Os espíritos já bastante
experimentados e evoluídos, por outro lado, gradativamente vão perdendo a forma
humana, apresentando-se apenas como um clarão, uma chama, uma irradiação
espiritual.
Conta-se que ao fim da vida de
Zélio de Moraes, sempre que o Caboclo das Sete Encruzilhadas dele se
aproximava, os médiuns videntes conseguiam apenas enxergar sua irradiação
luminosa e não mais uma aparência humana, como era visto anteriormente.
Popularmente, chama-se de
“espírito de luz” qualquer espírito benevolente: Pretos-Velhos, Caboclos, mentores
dos centros espíritas, etc. Contudo, um verdadeiro “espírito de luz” seria uma
alma tão evoluída que já não mais se apresentaria com corpo espiritual em
formato humano e, sim, como uma irradiação luminosa, própria dos espíritos
bastante evoluídos.
Apesar dos pretos-velhos, caboclos
e outras entidades se mostrarem mais evoluídos que a média geral da humanidade
(e por isso são guias), a maior parte se encontra ainda distante da verdadeira
luz, se manifestando nos terreiros/centros como parte das provações necessárias
aos seus próprios espíritos, a fim de ascenderem espiritualmente.
São, portanto, espíritos a
caminho da luz e não iluminados como muita gente desejaria que fossem.
O que acontece é que a
expressão “espírito de luz” se banalizou, de forma que qualquer espírito
benevolente acaba sendo classificado como um “ser de luz”. Entretanto, se
consultarmos a literatura mediúnica sobre o assunto, veremos que a imensa
maioria dos trabalhadores espirituais, por mais dedicados sejam, ainda está
longe desta condição, o que não é nenhum demérito para eles, mas um fato
espiritual.
É da Lei Divina que quem
esteja um degrau acima ajude quem está um degrau abaixo. Assim, não são os
espíritos puros que descem das longínquas esferas espirituais para vir auxiliar
o homem comum, mas aqueles seus semelhantes, um degrau acima na escala
evolutiva.
Leonardo Montes
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