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A pergunta que motiva esse singelo
texto foi motivo de muitos debates num grupo do facebook. De um lado, várias
pessoas afirmando que os guias não podem fazer previsões sobre o futuro. De
outro, muitos que juravam de pés juntos que não apenas podiam como eles
próprios foram testemunhas disso.
Antes de responder diretamente a
questão, devo dizer que parece ser cada vez mais comum o estranho comportamento
de algumas pessoas em querer definir, elas mesmas, o que os guias podem ou não
fazer.
Aparentemente, essa “teimosia”
baseia-se na experiência pessoal de cada um. Portanto, se na casa dele os guias
não fazem previsões sobre o futuro, logo, nenhum guia faz, em nenhuma casa. Uma
generalização! E o que se diz sobre generalizações? …
Costumo lembrar que nossas
experiências representam apenas uma pequena parcela de todas as experiências possíveis.
Portanto, você pode ter 50 anos de Umbanda, incorporar toda semana e, ainda
assim, o que você terá de experiências não será mais do que uma pequena parcela
do que ocorre no Brasil (não vamos nem falar em termos de mundo).
No campo da Umbanda quantos terreiros existem? – Mil? Cinco mil? Trinta mil? Quantos médiuns participando
das correntes? 15 mil? 25 mil? 50 mil? – Quantos guias se manifestando todo
santo dia?
Será que, em cada terreiro, através
de cada médium, os guias devem sempre se comportar da mesma forma, falar as
mesmas coisas?
…
Agora, respondendo a pergunta:
– Sim, os
guias podem fazer previsões sobre o futuro e o fazem, quando julgam necessário.
Alguns espíritos têm a capacidade de
ver o futuro e quanto mais elevado é o espírito, mais longe ele enxerga.
Passei por algumas experiências. Certa
feita um preto-velho narrou com precisão um fato que ocorreria três dias
depois, bem como quando um cigano (espírito) fez três previsões (nada vagas)
sobre o que ocorreria na minha vida num espaço de poucos meses, todas
absolutamente precisas e corretas.
E assim como aconteceu comigo,
também já obtive testemunhos de pessoas de norte a sul do Brasil. Aliás, para
quem deseja realmente compreender a religião em suas nuances, uma boa
alternativa é, justamente, conversar com pessoas de todo o Brasil, o que a
internet favorece sobremaneira.
Como certa vez disse Willian James: “Bastaria
um único corvo branco para provar que nem todos são negros”.
Assim, embora a minha experiência
pessoal seja apenas um pequeno detalhe, frente a tantas outras que ocorrem por
aí, cotidianamente, dentro e fora da Umbanda, é possível dizer em alto e bom
tom que: embora
nem sempre corriqueiras, as previsões quanto ao futuro podem ocorrer!
Leonardo Montes
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