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Os
passes aplicados pelas entidades no terreiro, quase sempre, são feitos através
de gesticulações, estalos de dedos ou de imposição de mãos. A entidade
incorporada possui a sua própria forma de trabalhar e, frequentemente, usa as
mãos do médium como direcionador do fluxo energético emitido.
Algumas
entidades gostam de tocar nas pessoas, como o Caboclo Pemba Branca, que eu
incorporo, que gosta de colocar a mão sobre o ombro da pessoa quando vai
dialogar com a mesma ou a Vó Maria Rosa, preta-velha, que gosta muito de
segurar a mão do consulente enquanto conversa com ele.
Até
aí, normal.
Contudo,
por vezes, a entidade precisa fazer um trabalho mais demorado sobre um chackra
ou determinada região do corpo que, se tocadas, podem gerar algum
constrangimento. Algumas entidades tocam mesmo o consulente mas, na maioria das
vezes, é o médium que não mede o impulso do próprio braço e acaba tocando.
Pode
ser que na maioria das vezes não haja nenhum problema, mas é bom evitar dor de
cabeça. A ação espiritual promovida pela entidade não prescinde do toque
físico, bastando conservar a mão alguns centímetros do corpo do consulente, sem
necessidade do toque físico.
Para
exemplificar essa questão, vou contar um caso que aconteceu com um antigo
conhecido.
Certa feita ele foi a um Centro Espírita tomar
passes. Por uma questão “natural” de respeito, as pessoas tiram o boné quando
entram para a câmara de passes. Ele não tirou. O passista se aproximou e pediu
que o tirasse, ele não aceitou, pois estava ficando careca e não gostava de tirar
o boné. O passista insistiu novamente, ao que meu amigo respondeu:
- Se seu passe não passa pelo boné, então, não
quero.
Levantou-se e saiu.
Claro
que achei um exagero a atitude dele e uma falta de respeito com a boa-vontade do passista...
Porém,
no fundo, ele tinha razão: Se era preciso tirar o boné para receber o passe, por
que não era preciso tirar toda a roupa? Se o passe passa pela camisa, não passaria
pelo boné?
O
passe nada mais é do que a transfusão de energias do médium/entidade para o consulente e não
entra no corpo pelos poros ou é impedido pela roupa, já que atinge diretamente
o corpo espiritual que repassa a energia para o corpo físico, como a circulação
sanguínea seguindo seu percurso natural.
Então,
da mesma forma, a sugestão é: evite tocar o corpo do consulente, seja homem ou
mulher, por que o passe passa por onde tiver que passar até chegar onde deve
chegar e bem pode ser que algumas pessoas se sintam incomodadas quando tocadas
e acabem por gerar desconfianças e receios em relação ao médium ou mesmo ao
terreiro.
Leonardo Montes
Leonardo Montes
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