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Todo fim de ano, as
pessoas me perguntam se existe alguma recomendação dos guias sobre o que fazer
para a virada de ano.
É tradicional, na
Umbanda, a famosa festa à Iemanjá na praia, a roupa branca, pular sete ondinhas.
Há quem passe a virada do ano de amarelo, os que comem lentilhas, assopram
canela na porta de casa, etc.
Todas as crenças são
respeitáveis e, sem dúvida, devemos respeitá-las todas, porém, as entidades
sempre me ensinaram que essas coisas são apenas rituais humanos, sem efeito
prático algum.
O ano novo que virá
será “bom ou “ruim”, basicamente, dependendo de dois fatores: as provas as
quais devemos passar e a maneira como vamos reagir a elas!
Não será a cor da nossa
roupa no momento da virada do ano que influenciará o que virá. Não existe uma “energia
de prosperidade” que você atrairá por acender esta ou aquela vela ou fazendo
este ou aquele ritual.
A passagem do ano é
simplesmente a mudança do nosso calendário atual que, diga-se, durante boa
parte da história da humanidade, para diversos povos antigos, foi diferente,
comemorando-se a entrada do ano novo no Equinócio de Primavera (em março),
quando o dia e a noite têm a mesma duração ou, em tantos outros povos, de
acordo com algum outro tipo de calendário que levava em conta as estações do
ano.
Portanto, o que
ocorrerá de hoje para amanhã será apenas a mudança de calendário de um mês para
outro, como ocorreu do mês passado para este, sem nenhuma implicação espiritual
ou energética.
Contudo, a força
cultural da virada do ano é tão marcante em nossa sociedade que muitas pessoas
se colocam, neste período, em uma espécie de reflexão sobre a própria vida,
sobre o que desejam para o futuro e isso é extremamente positivo.
Além do mais, é um
momento em que a família está reunida, confraternizando-se, e isso também é
muito importante, já que a vida não é feita apenas de trabalho. Os guias sempre
me orientaram a aproveitar as ocasiões familiares, pois nunca saberemos se no
próximo ano estaremos todos juntos novamente...
Então, a minha sugestão
é: se você segue algum ritual, se te faz bem, continue. Não há problema algum.
Se você festeja com sua família, aproveite-a bem, você não sabe se ano que vem
estarão todos juntos novamente. Contudo, acima de tudo, reflita, reflita muito
sobre o ano que passou, seus erros e acertos e o que deseja para seu futuro,
pois desejar, é um primeiro passo para a realização.
Ah, e não solte fogos
com barulho: além de gastar dinheiro por nada, você assusta recém-nascidos,
crianças com autismo e, principalmente, os animais domésticos. Eu mesmo vou
fazer a passagem do ano em casa, por que meus cachorros se desesperam com os
fogos, brigam, fazem buraco no quintal e tudo isso para quê? Fazer barulho...
Feliz ano novo!
Leonardo Montes